Se tem alguem “culpado” por essa saída do Renato, esse alguém sou eu. Sim, eu fui um dos críticos do treinador e faço aqui a mea culpa. Mas diferentemente do que fez a diretoria gremista e o presidente Romildo Bolzan, eu não teria mandado o Renato embora agora.
Quis o destino que a última partida do treinador em campo fosse a maravilhosa vitória no último GREnal na Arena. Foram 8 vitórias no total sendo que ficamos 11 jogos sem perder para o rival em sequência na última passagem.
Mas como diz o Renato: “É aquilo que eu digo para vocês”…
E foi aquilo que vimos nos últimos 2 anos pelo menos. Um Grêmio que vinha em decadência dentro de campo. Com escolhas pra lá de duvidosas, com contratações risíveis, com um modelo de jogo previsível e facilmente batido. Tudo isso eu critiquei bastante e já achava que o ciclo do treinador havia encerrado em 2019 e depois em 2020. Mas a escolha da demissão agora, no início de uma temporada caótica, com o treinador recolhido “em casa” por conta da covid e sem perspectiva e planejamento, só mostra que a diretoria do Grêmio está completamente perdida.
Renato nos trouxe de volta a vida em 2016. Fez o melhor futebol do Brasil em 2017. Nos deu título da Recopa em 2018 e chafurdamos o Inter em 2019. Renato resgatou o gremismo. Revivemos os triunfos, colhemos os louros e tiramos sarro do rival.
Renato ergueu a estátua, ergueu troféus, ergueu um clube, ergueu uma torcida. Ele é o maior jogador e o maior treinador da história do Grêmio e nada mais justo do que nesse momento, apenas agradecer por tudo que ele fez pelo Grêmio mais uma vez.
Obrigado, Renato. És o maior.
Gabriel Pinto
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