…Walace,
Maicon,
Na esquerda com Marcelo Oliveira…
Faz muito barulho o torcedor do Cruzeiro…
Aí com Luan na entrada da área, bateu por cima, na trave, gol… gooooooooooollllllll!
Gol do GRÊMIO, é de Luan, aos 19 minutos…
Semi-finais, Copa do Brasil, 2016. Ali, naquela noite iluminada, naquele gol, naquela pintura, naquele toque de genialidade futebolística, naquele que seria eleito um dos gols mais maravilhosos, a história do GRÊMIO mudou. Não só surgiu um estio num sem fim de dias nublados e de “quases”, como alvoreceu um time que encantaria o Brasil, a América e que assombrou o mundo ao não se curvar diante do poderoso Real Madrid no mundial do ano seguinte.
O gol de Luan mostrava que havia entre nossos jogadores alguém capaz de ser Rei, de transformar a mais feroz zaga em vassalos do seu futebol. Não que fosse alguma novidade, não que não conhecêssemos a habilidade, não que não soubéssemos quem era Luan, carrasco de GRE-nais, herói de uma Olímpiada que creditaram a outro, mas foi ali, foi naquele momento que entendemos sua grandiosidade.
É inegável que ao mudar nossa história Luan tornou-se o protagonista, os holofotes caíram sobre ele. Mas ele, ao contrário de muitos, não sucumbiu a pressão. Assumiu para si a mágica camisa 7 do GRÊMIO, não só para vesti-la, mas para honrá-la e dar-lhe mais algumas toneladas de peso e glória.
Luan seguiu e seguiu fazendo gols e nos encantando, criando uma lenda, nos fazendo sonhar com a América.
E então, na sonhada LIBERTADORES DA AMÉRICA – assim mesmo em letras garrafais – numa Final e não em qualquer jogo e não em qualquer local e não em qualquer noite e não com qualquer camisa e não por qualquer torcida, Luan, diante de um estádio que pulsava, no dia 29 de novembro de 2017, aos 42 minutos do primeiro tempo, fez o que só Luan poderia fazer…
Que los parió, Luan Guilherme de Jesus Vieira… muito obrigado!
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Anderson Kegler
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